Roteiro 3 dias
Esse roteiro não serve apenas para os feriados prolongados, ele vale para qualquer época do ano e pode ser utilizado como base para roteiros maiores, caso você passe mais dias na cidade.
Floripa tem dezenas de praias e muitas atrações que merecem ser visitadas. O conteúdo deste roteiro aborda apenas uma pequena parte do que você pode ver e fazer numa viagem à cidade. Muita coisa interessante ficou de fora, como, por exemplo, passeios de barco que duram quase um dia inteiro.
Para se deslocar com mais facilidade e agilidade, é importante estar de carro, seja próprio ou alugado. A Ilha é muito grande e o transporte público de Floripa é confuso.
Dia 1
O primeiro dia é dedicado às praias do Leste da Ilha e à Lagoa da Conceição. O acesso à região é feito pela Rod. Admar Gonzaga (SC-404), passando pelo Morro da Lagoa. No topo do morro há um mirante com vista panorâmica, uma das paisagens mais bonitas da cidade. É possível visita-lo tanto na ida quanto na volta.
A primeira parada pode ser a Praia Mole, uma das praias mais conhecidas da cidade. O mar costuma ser agitado e perigoso e água é bem gelada, mas mesmo assim a praia encanta pela sua beleza natural. Há alguns bares e quiosques na beira da praia. Os mais populares ficam no centro da praia, próximo ao posto de salva-vidas. Vale a pena caminhar até as pedras do lado esquerdo da praia, para avisar, do outro lado, a Praia da Galheta, a única praia de nudismo da Ilha, acessada somente por uma trilha.
Em seguida a sugestão é visitar a Praia da Joaquina, famosa por suas ondas. É uma das maiores praias da Ilha. Sua orla possui 3 km de extensão e tem como continuação a Praia do Campeche, já no sul da Ilha. A faixa de areia é larga e a areia é dura, boa para caminhadas e para a prática de esportes. Outra atração na Joaquina são as dunas, que cobrem uma grande área e se estendem até a Av. das Rendeiras, de onde também é possível acessá-las.
Para o almoço, há algumas opções de restaurantes tanto na Joaquina quanto na Praia Mole. Mas vale mais a pena escolher algum ao longo da Av. das Rendeiras, na beira da lagoa. Como indicação, sugerimos “O Barba Negra” ou então o “Chef Fedoca”, este último próximo à ponte no centrinho da Lagoa.
Outro local que pode ser visitado neste dia, seja para passear ou para almoçar, é o distrito da Barra da Lagoa, que fica após a Praia Mole. Entre a Mole e a Barra é possível parar no Mirante Ponto de Vista, para ver a Lagoa da Conceição. Uma dica: evite sair tarde da Barra ou da Mole, pois a fila em direção à Lagoa costuma ser grande.
No final da tarde, a sugestão é fazer um passeio pelo centrinho da Lagoa da Conceição. Há vários cafés, casas de sucos e lanches, além de lojas e de uma feirinha de artesanatos na praça do bairro. A região também é uma boa opção para curtir a noite de Floripa, com vários bares e casas noturnas.
Na volta para o centro, a última parada pode ser no Trapiche da Av. Beira-Mar Norte, uma das principais áreas de lazer da cidade. O píer avança sobre o mar e proporciona belas fotos, principalmente se for na hora do pôr do sol. Se não der tempo de ir ao trapiche neste dia, tente encaixar em algum outro.
Dia 2
A manhã do segundo dia é reservada para um passeio pelo Centro de Florianópolis, que é pequeno e pode ser explorado a pé em pouco tempo. O ponto de partida pode ser a Praça XV de Novembro, onde há uma Figueira centenária. Esta árvore possui superstições, como a que diz que dar algumas voltar ao redor da figueira pode atrair casamento e dinheiro. Ao redor da praça há algumas atrações para ver, como o Memorial ao Miramar, a Catedral Metropolitana de Florianópolis e o Palácio Cruz e Sousa, que abriga o Museu Histórico de Santa Catarina.
Outro local imperdível no centro da cidade é o Mercado Público de Florianópolis, localizado junto ao largo da alfândega. Lá está o Box 32, um bar muito popular e que possui o melhor pastel da cidade.
Depois do Centro, a sugestão é visitar a Ponte Hercílio Luz, principal cartão postal da cidade. Ela está fechada para o tráfego de veículos e pedestres há anos e está passando por uma restauração. Há vários pontos diferentes para admirá-la, sob os mais variados ângulos. Indico a Praça Hercílio Luz, localizada na cabeceira insular, o Forte Santana, que se encontra quase embaixo da ponte, e o trapiche da Scuna Sul, próximo ao Forte
Saindo do centro, o próximo destino é o Norte da Ilha. A primeira parada é em Santo Antônio de Lisboa, um dos distritos mais antigos da cidade, que preserva muitas edificações do passado e também a primeira rua calçada do estado de Santa Catarina. Há vários restaurantes na beira da praia com vista para o mar.
Na parte da tarde, depois de visitar Sto Antônio, o próximo destino é o Forte de São José da Ponta Grossa, que fazia parte de um sistema de proteção da Ilha contra embarcações inimigas junto com outras duas fortalezas. Esta é a única com acesso fácil e de carro. As outras duas encontram-se em pequenas ilhas e só podem ser visitadas de barco.
A fortaleza encontra-se entre a Praia de Jurerê Internacional e a Praia do Forte. Então, depois de visitá-la, é só escolher uma das duas praias para passar o resto do dia. A Praia do Forte é mais pacata e tem águas calmas. Já a Praia de Jurerê, é a mais badalada de Florianópolis, com mansões de luxo e vários bares com festas na beira da praia. No pós-praia, um local bacana para passear é o Jurerê Open Shopping, uma área ao ar livre com lojas, cafés e restaurantes.
Dia 3
O terceiro e último dia deste roteiro é um giro pelo Sul da Ilha. Para começar bem o passeio, a primeira parada pode ser no Mirante do Morro das Pedras, que possui um visual incrível da Praia do Morro das Pedras. Ele está localizado junto à Casa de Retiros Vila Fátima, ao longo da Rodovia SC-406, entre a Praia do Campeche e a Praia da Armação.
Para curtir a praia, há duas opções: na parte da manhã a escolhida pode ser a Praia da Armação, com águas mais calmas e faixa de areia pequena; depois do almoço a opção pode ser a Praia do Campeche, que tem o mar aberto e mais agitado, faixa de areia extensa e está de frente para a Ilha do Campeche. Esta ilha é um belo lugar para conhecer, mas é um passeio que pode duras horas, sendo necessário pegar um barco na Praia da Armação para acessá-la, por isso aconselho fazê-lo apenas quando você tiver mais tempo disponível na cidade.
Para o almoço, também há duas opções. Uma delas é a Praia do Pântano do Sul, onde está o Bar do Arante, um restaurante de frutos do mar muito famoso por ter milhares de bilhetes deixados pelos visitantes. A outra alternativa é almoçar no Ribeirão da Ilha, um dos distritos mais antigos da cidade e que é considerado o maior produtor nacional de ostras. Há vários restaurantes na região, os melhores (e também os mais caros) são o “Porto do Contrato” e o “Ostradamus”.

Restaurante Arante – Praia do Pântano do SulPara finalizar, segue um mapa a localização das atrações mencionadas neste roteiro.